Familiares de conceito diferentes, Golf Variant e Citroen C4 Picasso mostram suas qualidades
Carros familiares autênticos, como peruas e minivans, já tiveram dias melhores no Brasil. Com a “febre” dos utilitários-esportivos, disseminada nos últimos anos, perderam espaço. Mas ainda estão por aí, e querem virar a página com nova geração de produtos bem superiores, para quem quer um automóvel com verdadeira aptidão familiar. Exemplos são a renovada e recém-lançada Citroën C4 Picasso e a VW Golf Variant, que chegou às concessionárias em julho para suceder a Jetta.
Promovemos um embate entre os dois modelos e o resultado foi bem apertado. Ambos são familiares e têm preço próximo. Mas a C4, uma minivan, é melhor para quem quer interior amplo e versatilidade no banco de trás. A Golf, perua, é espaçosa e tem dirigibilidade de carro menor.
Promovemos um embate entre os dois modelos e o resultado foi bem apertado. Ambos são familiares e têm preço próximo. Mas a C4, uma minivan, é melhor para quem quer interior amplo e versatilidade no banco de trás. A Golf, perua, é espaçosa e tem dirigibilidade de carro menor.
No tira-teima, a Volks acabou vencendo graças à dirigibilidade melhor e ao preço menor. Na versão Comfortline, a Golf Variant parte de R$ 90.990. A de topo, Highline, tem tabela inicial de R$ 99.690 e pode chegar a R$ 132.432. Já a C4 Picasso começa em R$ 110.900 (Seduction), passa a R$ 117.900 na Intensive e alcança os R$ 140.340 com todos os opcionais.
A Golf reúne todas as boas qualidades do hatch do qual deriva, mas com quase o dobro de porta-malas (605 litros, ante 313 l do dois-volumes). O motor 1.4 de 140 cv deixa a perua muito animada. Graças ao turbo e à injeção direta, garante satisfação ao volante.
A suspensão bem acertada (firme e confortável) proporciona boa estabilidade. Além disso, o modelo tem vasta lista de equipamentos, que inclui controle de cruzeiro adaptativo, assistente de luz para farol alto e frenagem automática.
Se perde em itens voltados à segurança, a Citroën C4 Picasso ganha quando o assunto é conforto. Os bancos dianteiros podem vir com massageador. E o do lado do passageiro tem apoio para os pés. Coisa de classe executiva de avião.
Os bancos traseiros são individuais (reclináveis e ajustáveis em distância) e trazem mesinhas com iluminação de LEDs. A posição ao volante é mais elevada, mas o motor 1.6 THP, turbo de 165 cv, não decepciona. E o painel com duas telas é configurável: pode mostrar ou não conta-giros, e alterar a imagem de fundo.
Panorama. Nos anos 80 e 90, Chevrolet Caravan e Volkswagen Parati foram sonho de consumo. Aí vieram as minivans (Chevrolet Zafira, Renault Scénic e Citroën Picasso), no início dos anos 2000, e as peruas quase desapareceram. Agora, os utilitários é que são os sonhos das famílias.
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